O negro do shopping

Conheci um rapaz no shopping e vivemos juntos por muito tempo


Tomei coragem de contar esta minha aventura depois de estar me sentindo muito sozinho ultimamente com a partida do meu “homem”, forma carinhosa que resolvi chamá-lo. Tenho 43 anos, branco, meio calvo, bem alto, estilo europeu. Moro só em Niterói desde meus dezoito anos, sou discreto, fora do meio gay e tenho uma vida econômica estável, graças a muito trabalho e suor. Certa vez, comprando umas roupas num shopping daqui da cidade, cruzei com um garoto, que na época tinha 19 anos. Ele era negro, olhos castanhos e marcantes, boca carnuda, pele perfeita. Ao passar por ele não pude deixar de notar seu belo rosto e belo corpo.

Para minha surpresa, ele percebeu minha olhada e abriu um sorriso tão lindo quanto eu nunca tinha visto antes. Fiquei completamente sem ação, mas na dúvida, resolvi parar em frente a uma vitrine qualquer e ver o que poderia rolar. Sou muito tímido e pelo visto ele também era, pois nem eu nem ele tomamos coragem de nos aproximarmos. Resolvi então continuar meu passeio e minhas compras. Já havia até esquecido do ocorrido quando me sentei na praça de alimentação para tomar um lanche rápido e voltar para casa, quando reparo que na mesa ao lado, o mesmo belo rapaz negro sentou-se para saborear um sorvete. Não sei se ele devorava o sorvete ou a mim, tamanha a vontade que estava estampada em seus olhos.

Com muito receio, acenei com a cabeça e esbocei-lhe um sorriso, o qual prontamente foi correspondido. Fiz sinal para ele vir se sentar em minha mesa e começamos a conversar sobre banalidades mil, tamanha era a nossa timidez. Como vi que não aconteceria nada ali, resolvi convidar o belo rapaz, o qual vou chamar de Marcelo, para ir até minha casa e comermos mais tarde uma pizza ou coisa parecida. Para minha surpresa, ele aceitou na hora. Ao entrarmos no carro, não conseguia acreditar que um garoto tão lindo pudesse estar ao meu lado e indo comigo para minha casa. Lá chegando, subimos para meu apartamento e começamos a conversar sobre futebol, sobre os preços das coisas no shopping, sobre algumas cenas que passavam na televisão e coisas assim, mas nada de assunto sobre sexo.

Consegui vencer a timidez do Marcelo e descobri que ele morava em uma comunidade daqui da cidade, era o filho do meio de três irmãos, que havia acabado de conseguir seu primeiro emprego em uma padaria como atendente e que seu sonho era poder terminar seus estudos para fazer uma faculdade. Achei muito interessante sua posição sobre a vida e seus anseios, percebi que a vida não havia lhe dado boas oportunidades e que vontade de lutar para conquistar novas oportunidades estava no seu sangue. Depois de muita conversa e algumas cervejas, resolvi ligar para encomendar a pizza.

Ele me perguntou se poderia tirar a camisa, pois estava com calor, e eu, claro, respondi que sim. Perguntei se ele não queria tomar um banho e por um calção para ficar mais a vontade e ele aceitou. Peguei uma toalha limpa para ele, peguei um samba canção de algodão e um chinelo e indiquei-lhe o banheiro. Ele entrou no banheiro e eu fui até a cozinha pegar o prospecto da pizzaria para ligar, quando escuto o barulho do chuveiro ligado e a porta aberta. Gelei da cabeça aos pés, minha boca secou em segundos, não sabia como reagir. Muito na cara de pau, fui até a porta do banheiro e perguntei se havia algum sabor em especial da pizza que ele gostaria de comer e acabei tendo a visão mais linda do mundo.

Um homem negro no corpo de um jovem. Peito definido pelo trabalho, barriga sequinha, pernas grossas e um membro gigante e mole entre as pernas. Não acreditava que aquilo poderia estar acontecendo comigo. Ele, na sua simplicidade disse que comeria qualquer uma e continuou a se ensaboar maravilhosamente. Saí dali, pois comecei a me excitar e não queria tomar a iniciativa para alguma coisa. Queria muito ter aquele homem para mim, cuidar dele, fazê-lo feliz e ajudá-lo dentro de minhas possibilidades a realizar seus sonhos, mas, como disse, queria que isso partisse dele. Aproveitei para trocar de roupa e coloquei uma bermuda e uma camiseta.

Após jantarmos e ficarmos ainda conversando sobre vários assuntos, comecei a retirar a mesa para lavar a louça, o que ele, muito gentilmente, se ofereceu a fazer. Pedi então que fosse tirando os pratos e copos e trazendo até a cozinha enquanto eu lavava a louça. Cada vez que ele vinha até a pia, não podia deixar de notar o volume de seu pau mole balançando no algodão da samba canção que emprestei a ele. Voltamos a assistir televisão e como tinha alguns filmes alugados, ele pediu para assistirmos um deles se não fosse incômodo para mim. Disse que não, mas estava preocupado com o horário e de como ele iria embora depois. Ele, muito sem graça, perguntou se eu me importaria dele dormir em casa e claro, respondi que não.

Pegou seu celular e ligou para a mãe informando que dormiria fora na casa de um amigo e assim abri a chaise do sofá e coloquei o filme para assistirmos. Estávamos ambos deitados, vez ou outra, devido nos mexermos, encostávamos um pouco um no outro, mas nada de rolar algo. Após terminar o filme, fui ajeitar a cama de hóspede para ele, no entanto, ele muito sem graça, pergunta se não poderia dormir ao meu lado em minha cama, pois estava carente e que gostaria de dormir de conchinha comigo. Fiquei gelado e parado, sem saber como agir. Ele então abre mais uma vez seu belo sorriso e abaixa a cueca e mostra seu belo pau já meio bomba. Disse que tudo bem e fomos para a cama.

Eu nunca poderia esperar de um rapaz de 19 anos tamanha habilidade. Ele foi aos poucos me convencendo de que eu era a mulherzinha dele e me usou como bem entendeu para atingir o seu prazer. Foi maravilhoso, não sou e não curto afeminados ou coisa parecida, mas ele conseguia me fazer sentir sua fêmea. Acordei duas vezes a noite com ele já me penetrando e pedindo para eu ficar “quietinha”, pois ele só queria gozar. Pela manhã, tomamos um belo café e o convidei para irmos à praia. Foi um dia maravilhoso, e ao voltarmos para casa, voltei a ser sua fêmea. Que disposição tinha aquele homem.

Nossa história durou oito anos, ele acabou vindo morar comigo. Consegui um bom emprego para ele. Ajudei a terminar seus estudos e ele entrou na faculdade. Nos últimos dois anos nós estávamos mais como amigos do que como um casal e ele acabou me confessando que estava apaixonado por uma garota da faculdade. Achei que ali seria o melhor momento para terminarmos nossa história. Hoje ele é casado, tem dois filhos lindos, sou padrinho da sua filha mais velha e mantemos contato vez ou outra, já que ele mora em Recife agora, tem sua própria empresa e uma família linda e feliz.

Eu estou só, desde então, com uma aventura aqui, outra ali, mas nada que vale a pena, mas me sentindo muito sozinho. Gostaria muito de achar um homem de 20 a 30 anos, negro, bonito, honesto, trabalhador e que queira amar e ser amado. Posso até ajudar, como fiz antes, sem o menor problema, mas não quero interesseiros que se aproximam para ficar pedindo dinheiro.